Poesias por Eduarda Maciel

Onde as borboletas são apenas um detalhe, o que me move são os girassóis...

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Boas vindas

Dizem que os mais diferentes tipos de borboletas vêm de grandes jardins intensos e pousam em nossos estômagos, nos movem através dos horizontes e acima das marés, nos trazendo sensações enriquecidas. Mas o que me moveu desde o momento que pisei neste mundo são os Girassóis.
Os Girassóis de meu estômago.
Bem vindos à sua página, jardim ou aglomerado de poesias feitas por mim.

Compartilho o que vêm do coração;
Com carinho e emoção;
Diretamente dos Girassóis que me tocam e fazem-me lembrar;
O quão bom é o poder de pensar.

Sobre

Caro leitor, venho lhe dizer como tudo começou, desde o primeiro verso à uma página de poesias.
Prepare o chá ou café, biscoitos ou pedaços de bolo…

Sou a Eduarda Maciel, moro no (quase) interior de São Paulo e atualmente tenho apenas 15 anos.
Desde cedo praticava a arte e suas ramificações, quero dizer que, de diferentes modos e maneiras, pude aperfeiçoar minhas habilidades com as palavras intensas. Palavras que vinham de dentro, nem sempre como palavras, mas como desenhos, pinturas…
Aos 13 comecei leves desabafos em minhas notas particulares, até que no ano de 2020 descobri minha paixão. É a escrita.
Logo então, ela se tornou parte de quem sou, me tornei e sempre fui.
Poder compartilhar a forma mais bela que posso aprofundar-me em meus sentimentos é um prazer, então sejam bem vindos ao lugar onde tudo acontece! Aqui vocês encontrarão muito do meu desenvolvimento com a poesia e garanto que irão ler, chorar, amar, se apaixonar, entre muitas outras sensações prensadas nesta telinha.

Aproveite e tenha uma boa leitura!

Minhas Poesias
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Uma pequena amostra de minhas Poesias...

Confira minhas poesias abaixo e clique no link para conhecer minhas favoritas!

Minhas Favoritas

Antes de Sair

Antes de sair feche a porta.
Arrume a bagunça.
Deixe arrumado o que você desorganizou.
O que eu tanto lutei para alcançar e você não utilizou.

Antes de sair tranque as janelas;
Pois o frio irá se estabelecer novamente.
E com o vazio de minha mente;
Avassalará o restante do que sobrou de mim.

Antes de sair não diga adeus.
Diga que irá voltar.
Diga-me o quanto foi bom me contar;
O que sentir, o que falar.

Antes de sair não exclame arrependimento.
Diga-me o quanto foi bom sentir cada sentimento;
Amar a mim e a cada elemento;
Que compunham nossa trajetória.

Antes de ir embora leve seus pertences.
Pois a chuva irá ressurgir;
E você nem estará aqui para ver.
Mas por favor, feche a porta.

Feche a porta que abriras quando eras diferente.
Quando andavamos por aí sorridentes e acima de tudo;
Arranque-me tudo o que sobrar em minhas memórias.

Arranque-me as histórias, os questionamentos, as respostas.
Arranque-me tudo o que se relacione a você.
Pois por mais que o adeus queira chegar;
Você tinha a opção de ignorar.

Ele bateu na sua porta;
Mas não fez questão que o atendesse.
Foi sua escolha.
Era a sua morada.

Por isso, antes de sair
Faça me compreender.
Obrigue me a pensar, não a sofrer.

Pois me assusta o tanto que o amor te fez esquecer;
O quanto era difícil te perder


Eduarda Maciel.




O nosso céu.

As cores do céu me lembram de quem eu sou.
Minha identidade.
De quem eu fui se tivesse nascido;
Longe de você;
Ou perto demais;
Da forma que queria, mas acima de tudo;
Me lembra de pensar no que eu consegui me tornar;
E ser como um todo.

As cores do céu me lembram você.
Pois de tão quentes que se tornaram;
Lembram-me da sua felicidade ao me contar suas histórias que me fascinavam;
Histórias das quais eu ria;
Mesmo dos piores momentos;
Mesmo que eu não estivesse focada, mesmo que estivesse desesperada;
Pois acima de qualquer coisa;
Me distraia.

Os sons das árvores me lembram da tua voz;
Me dizendo que iria ficar tudo bem;
Mas também,
Você me disse isso diversas vezes.
Eu contava todas elas;
E como eu amava sua voz.

Aquele audio_01;
Eu guardo até hoje.

Eu chamando tua voz de locutor;
Pois narrava a alegria de conversar comigo;
Mesmo que eu estivesse em perigo;
E o trouxesse para ti;
Você sempre me guardava em seu coração.
E mesmo que o medo me perseguisse;
Você era quem batalhava contra ele;
Nos piores momentos;
Da minha vida.

Você me contou seus sonhos a alcançar;
e eu te prometi.
Que iria atrás deles contigo;
Que perseguiria os magos, mestres e gigantes;
Com dons brilhantes;
De tornar tudo mais real.

Eu perseguiria todas as amantes do sol;
Para te amarem para sempre.
Assim como eu;
De uma forma constante;
Só para te provar o quão importante você era.

Você me contou tuas memórias;
As velhas;
As distantes;
As românticas e dramáticas;
E eu amava tanto.
Como poderia ter uma companhia tão inteligente?
Que me erguia novamente;
Mesmo tendo caído pelos lugares que percorria.

E assim como meus pais
e meus ancestrais;
Você sempre esteve aqui;
E para mim;
Você ainda pertence a mim.
Você ainda está aqui.
Comigo agora e sempre.

E hoje eu agradeço pela compreensão,
e por todo o afeto vindo do seu coração.


Eduarda Maciel.




Sono de Paz

Me rendi ao sono, pois exausta estava e nada adiantou.
Me rendi sem esperar acordar novamente, por ter dito ser persistente mas a dor engolir a seco.
Me rendi às lágrimas de sangue, ao óleo fervente, à cama quente.
Desejei não acordar.
Não ter próximos dias, semanas, anos.
Me rendi ao sono, pois exausta estava e nada me ajudou.

O sono que longo era me cortou as dores, os amores, ardores.
Me tirou o psicológico ferido, fez da minha alma um ponto imerso na escuridão.
Me rendi ao sono profundo, pois de não aguentar ser tão imundo, subterrado me enterrei.

E ao me render, não aos sonhos lúcidos, mas ao descanso.
Pude escutar sua voz.
E eu me pergunto até hoje o porquê de você estar chorando nela.
Lágrimas de dor.
Chamando um médico ou doutor.
Para que?
Eu apenas me rendi ao sono.
Que de tão cansada, da dor que me assolava, me tornava prisioneira da melancolia infinita.
E a sensação poderia ser descrita, mas agora só lembro-me do profundo descanso que meu corpo se deu.
Deu-se a uma escolha.
Dizer adeus ou tentar novamente.
Mas o novamente já era incontável, inimaginável.
Então ao sono ele se rendeu.

Colidiu-se com as lâminas, estourou uma por uma de todas suas lampadas, cortou os fios e portas enferrujadas.
Pois pelos arredores de um corpo mal amado.
Tinha-se um certo agrado.
Que não foi o suficiente para ninguém.

Por isso, ao sono me rendi. Profundamente. Deixando tudo o que já vivi.
Até meus olhos se fecharem.
E a dor amenizarem.

Então, meu caro.
Pare de chorar.
Eu apenas descansei.
Do amor que não te dei, das decepções que te entreguei e problemas inacabaveis.
Levante e não chame por ajuda.
Pois quando eu estava em seu lugar, clamando por paz, um momento bom a mais.
Ninguém socorreu.
O peso que se escondeu.
Até não aguentar mais.

Por isso, me rendi ao sono profundo.
Visitei ao submundo.
Rodei as avenidas e becos sem saídas.
Até quebrar-me com restos de animais, ancestrais.
Afinal,
O sono se visto de outro ponto.
Não se passava de um velório.
No qual a vítima fora atingida por si mesma, por efeito e consequência de outros.
Outros que viram, mas não tentaram.
Observaram, mas não recuperaram.
A dolorosa alma perdida.
E a vida que me submeti viver.

Sem lembranças, histórias para se ler.
No cemitério não restaram-se nada.
Pude ser cremada.

E assim, minha paz foi dada.


Eduarda Maciel.




Impressora sem tinta.

Torna possivel tudo desde que te distraia.
Pinta cada pedaço de expectativa, mesmo que sua tinta não seja capaz de suprir.
É prosseguir ou desistir.
Não te dá outra opção a não ser, rumo à tinta seguir.
Tinta preta apenas, pois as coloridas acabaram
Limitada, impressionada.
Imprime sentimentos escuros, pois os claros tu mesma podes pintar.
A tinta não é suficiente, mas pode te afogar.
Pinta a alma, pele, como lama fúnebre de um cemitério.
Simples, sem critério.
Mantém-se fervente até te derrubar.
Isso pode se alastrar, mas a impressora não se deixa abalar.
Ela te machuca, até onde a tinta pode chegar.
A tinta que corrói, com o tempo te destrói.
Imprime a seco tudo o que faz-te engasgar.
As palavras que grudam como encosto na tua garganta.
Podes correr mas não adianta.
A impressora que sem tinta é, pode perseguir-te sem nem mesmo um pé.
Facilmente te atingir.
Com o velho dilema de coloridas histórias fingir.
Quando há apenas tinta preta.
E mesmo que tu saibas como funciona.
Ela te corrói, te impressiona.
Pois o papel em que está sobreposto na mesma.
É nada mais,
nada menos,
que você.

Quando é de sua conveniência, a impressora possui tinta.


Eduarda Maciel.

Meus Principais Trabalhos

Confira um pouco mais do que faço abaixo:

lapis

Poesias

Estruradas de forma livre, mas atenção... Alguns assuntos em questão podem apresentar tópicos sensíveis!
Fica a critério do leitor absorver o conteúdo ou não.

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Poemas

Entre estrofes e versos, entrelinhas e tesouros, escolha o que desejar! Procure e procure até achar, o que de lindo escrevi e guardei para você encontrar.

notas

Prosas

Sejam eles líricos ou não, não importa o tema!
Escrevo de coração aberto, de toda as formas que imaginar.

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